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quarta-feira, março 31, 2004

Ajuste de contas

Não exijo da vida
Menos do que exijo de mim
Por isso sou tudo ou nada
Desabrida e exagerada.
Sou o que a vida me tornou.
Por isso falo demais,
Escrevo demais.
Há um ajustar de contas feito aqui
Eu e o branco da folha
Em que me olho nos olhos
E procuro reaver o que é meu.


by: Ana

(Gosto particularmente deste poema; um beijinho para a autora)




No 115 by Kadri Rohi

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