Zen

Sem Título 26



(Sun ray over Rainier by Long Nguyen)


Invernos rigorosos e cruéis eram os meus dias

Não existia harmonia, nem tão pouco esperança dentro de mim

Usei o sonho como forma de ultrapassar a dor

Trepei a montanha e tu estavas lá

Incrédula e receosa vi-me repousar num amanhecer sereno e radiante

Lembras? Eu não mais esqueci: a serenidade e a luz fazem parte de ti


by: Adriana Leite


(que esta data, meu amor, possa ser celebrada sempre com muita felicidade... feliz dia 26! )


I used to cry myself to sleep at night
But that was all before he came
I thought love had to hurt to turn out right
But now he's here
It's not the same, it's not the same

He fills me up
He gives me love
More love than I've ever seen
He's all I've got,
He's all I've got in this world
But he's all the man that I need

And in the morning when I kiss his eyes
He takes me down and rocks me slow
And in the evening when the moon is high
He holds me close and won't let go
He won't let go

Para Reflectir

Guarda tempo para sonhar - é como atrelar a tua carruagem a uma estrela.

Guarda tempo para amar e ser amado - é privilégio dos deuses.

Arranja tempo para olhar à volta - o dia é curto demais para ficares fechado.

Arranja tempo para rir - É a música da alma.

(in Sonhar! ter fé! de Helen Exley )

Ler e Reflectir

"Além dos sofrimentos do nascimento, da velhice, da doença e da morte, os seres humanos têm de suportar os sofrimentos que eles próprios criam. Em virtude da ignorância e das visões falsas, as pessoas dizem e fazem coisas que geram sofrimento para elas e para os outros. A cólera, o ódio, a desconfiança, e inveja e a frustração estão na origem do sofrimento. Tudo isto nasce da falta de consciência.

A via que eu descobri permite transcender a dor, a angustia e todas as inquietações pela contemplação da sua verdadeira natureza. Mostrei esta via a muitos seres que, por sua vez, a descobriram também."

Buda


"(...) Enquanto não tivermos interiorizado que o mal que fazemos aos outros fazemo-lo a nós próprios, o sofrimento não poderá ser evitado. Enquanto não tivermos compreendido que somos os primeiros a beneficiar do bem que fazemos, a felicidade não poderá ser alcançada. Eis a nossa grande ignorância.(...)
(...) Por isso, se queremos combater o sofrimento, temos de fazer um esforço para desenvolver uma ética de vida que evite fazer mal aos outros. É forçoso libertarmo-nos das forças destrutivas do nosso espírito e cultivarmos as construtivas. Segundo o ensinamento de Buda, este é o único método eficaz na busca da felicidade. (...)
(...) Enquanto o nosso objectivo for o prazer a curto prazo e a nossa visão do mundo se limitar à sobrevivência, o sofrimento é inimigo mortal da felicidade e a nossa tolerância face a ele nula. Mas se o objectivo da nossa vida for o aperfeiçoamento de uma atitude de nobreza de coração como fonte da verdadeira e suprema felicidade, então o conflito entre felicidade e dor desaparece, fundindo-se ambas num idêntico sabor. (...)
(...) Porque nos abre portas secretas e nos obriga a ultrapassar os nossos próprios limites, a grande alquimia do sofrimento reside no facto de, para o transformarmos, termos de nos deixar transformar por ele."

(in "A Alquimia da Dor" de Tseing Paldron)