Zen

Ano Novo, Vida Nova

A vida é estranha, mas infinitamente bela. Contudo, tem um único e grande defeito, passa extraordinariamente rápido... quando damos por nós a fazer uma retrospectiva apercebemo-nos que uma série de anos já se passaram, e então com essa percepção vem a saudade, o arrependimento e muitas vezes a amargura ("Ah, quem me dera ser mais novo vinte anos e saber o que sei hoje..." é usual ouvirmos frases do género). Seria tão bom se pudéssemos viver cada momento sem o tal arrependimento posterior; seria maravilhoso darmos o nosso melhor a toda a hora... mas se assim fosse, o que seria da imperfeição? Certamente não daríamos o real valor à nossa essência. É com os erros que aprendemos, que evoluímos e que adquirimos experiência de vida...

Tenho aprendido muito, mas nunca o suficiente... desejo adquirir mais e mais conhecimentos, pois só estes permitirão uma correcta evolução. Espero que este meu humilde blog contribua para isso mesmo, e porque não? Dando-me a conhecer e conhecendo-vos será uma forma de crescimento e de auto-conhecimento.

Fazendo um balanço do ano de 2003, devo dizer que não foi nada positivo... a 21 de Julho perdi a pessoa que eu mais amava, o meu mais que tudo, o meu herói, o meu amado pai... foi uma perda terrível e cruel... nesse dia o meu mundo desabou e até hoje não entendo muito bem como e porquê... arrependo-me de tanta, mas tanta coisa, dói só de pensar... (sempre me ensinaste a ser forte e a encarar a vida de cabeça erguida, mas não tem sido fácil papá...).

Para o ano de 2004 desejo encontrar o meu equilíbrio, a alegria de viver e a esperança de nunca estar só (não me esqueci da promessa que te fiz...).
A todos vós eu desejo, do fundo do meu coração, tudo de bom... que todos os vossos desejos (pelo menos os mais importantes e urgentes) se concretizem... conto com a vossa companhia nesta minha alma vazia...

O meu muito obrigada e um grande beijinho a todos.

(Amor, obrigada pela paciência, pelo carinho e pela dedicação...)

by: Teresa

A ti, minha alma companheira

Tu partiste para lá do desconhecido e o meu coração ficou a chorar; parte de mim sucumbiu e tudo o que resta são estas lágrimas de um mar salgado que rolam pelo meu rosto sem parar. Não disseste "adeus", mas todos os dias escuto esta impiedosa palavra que certamente veio para ficar. Ainda tenho a vã esperança de te ver entrar por aquela porta... e então corro para os teus braços para te abraçar. Esta vida é tão cruel! Porque temos de nos separar das pessoas que amamos, ainda que temporariamente? Porque não nos concede Deus a graça de viver para sempre ao lados dos entes que nos são queridos?
Agora é tarde para lamentações... terei de aprender a viver com estes remorsos; remorsos pelo carinho e amor que não te dei, pelas palavras que não proferi, pela falta de compreensão, pelo egoísmo, pela imaturidade, pela ausência... Perdoa-me...


by: Adriana Leite




Осень by Kassandra

À minha ilusão

Escuto o cair da água, límpida e cristalina, vinda do deserto; vejo um mar de rosas oriundo de profundos e cruéis espinhos; balbucio doces e suaves palavras no cair de uma noite tempestuosa e abismática; acaricio afavelmente o teu pensamento frio e distante e sinto o leve e gentil toque dos meus sentimentos que repousam na dúvida e no imprevisível.

by: Adriana Leite




зарисофка с тапочками by Dusianna