segunda-feira, fevereiro 27, 2006
S*O*L*I*D*Ã*O
I've Been Down.... by Mitchell Miller
Esse sentimento
Que nos faz sentir
Longe do mundo,
Das pessoas,
Distante de tudo
Quanto gostaríamos
De ter por perto...
O sentimento
Que faz a alma gritar
Por um lamento
Tão próprio,
Tão nosso,
Tão presente...
Este sentimento
Que pesa no peito,
Como pedras ásperas
Que pisamos descalços
Nas ruas da amargura...
Senti-lo é ir ao encontro
De nós mesmos,
É crescer
Num tempo e num espaço restritos,
É desejar a impossibilidade aparente,
É chorar com dor...
Faz-nos rezar
Na fé agonizante
De não o sentirmos
Esse sentimento
Tão próprio,
Tão nosso,
Tão presente.
Eu rezo,
Eu tenho Fé!
by: Adriana Leite
I've Been Down.... by Mitchell Miller
Esse sentimento
Que nos faz sentir
Longe do mundo,
Das pessoas,
Distante de tudo
Quanto gostaríamos
De ter por perto...
O sentimento
Que faz a alma gritar
Por um lamento
Tão próprio,
Tão nosso,
Tão presente...
Este sentimento
Que pesa no peito,
Como pedras ásperas
Que pisamos descalços
Nas ruas da amargura...
Senti-lo é ir ao encontro
De nós mesmos,
É crescer
Num tempo e num espaço restritos,
É desejar a impossibilidade aparente,
É chorar com dor...
Faz-nos rezar
Na fé agonizante
De não o sentirmos
Esse sentimento
Tão próprio,
Tão nosso,
Tão presente.
Eu rezo,
Eu tenho Fé!
by: Adriana Leite
domingo, fevereiro 26, 2006
Ler e Reflectir
(...) O mundo em que vivemos está marcado pelo sofrimento. A nossa vida é amassada na dor, e mesmo quando não temos a impressão de estar a sofrer, sentimos uma insatisfação existencial.
Desde o seu primeiro ensinamento, Buda tentou fazer-nos ver a realidade. A natureza do mundo é sofrimento, por isso é inútil esperar que a felicidade possa dele provir. Não são os objectos - todos obtidos à custa de sofrimento - que nos podem dar felicidade. Não são os fenómenos - todos efémeros e passageiros - que nos podem dar serenidade. Se queremos alcançar a felicidade, temos de apostar no próprio espírito, que é onde nasce todo o sofrimento e toda a felicidade. Foi essa a via que Buda ensinou (...).
(in "A Alquimia da Dor" de Tsering Paldron)
Закатная элегия by Николай А Чебанов
(...) O mundo em que vivemos está marcado pelo sofrimento. A nossa vida é amassada na dor, e mesmo quando não temos a impressão de estar a sofrer, sentimos uma insatisfação existencial.
Desde o seu primeiro ensinamento, Buda tentou fazer-nos ver a realidade. A natureza do mundo é sofrimento, por isso é inútil esperar que a felicidade possa dele provir. Não são os objectos - todos obtidos à custa de sofrimento - que nos podem dar felicidade. Não são os fenómenos - todos efémeros e passageiros - que nos podem dar serenidade. Se queremos alcançar a felicidade, temos de apostar no próprio espírito, que é onde nasce todo o sofrimento e toda a felicidade. Foi essa a via que Buda ensinou (...).
(in "A Alquimia da Dor" de Tsering Paldron)
Закатная элегия by Николай А Чебанов
sábado, fevereiro 25, 2006
Proscénio
_ by Мария Latnik
Dança comigo uma última vez.
Olha para estes olhos
Inundados de água,
Fonte de todos os meus sentimentos,
Que reflecte as profundezas
Da minha alma...
O que nela vires guarda,
Como se de um tesouro se tratasse,
Para mais tarde recordares.
Esta é uma dança única;
O som que ouves
Perde-se na imensa atmosfera,
Retém-no só para ti...
De hoje em diante
As lágrimas transformar-se-ão
Num sorriso enigmático
Que ocultará o que de mais precioso
Em mim existe.
A minha essência
Deixou de ser um palco de variedades
Que todos pisam
Para mostrar os seus dotes artísticos;
Chegou o momento de subir ao palanque da vida
E despir-me das minhas verdades.
by: Adriana Leite
_ by Мария Latnik
Dança comigo uma última vez.
Olha para estes olhos
Inundados de água,
Fonte de todos os meus sentimentos,
Que reflecte as profundezas
Da minha alma...
O que nela vires guarda,
Como se de um tesouro se tratasse,
Para mais tarde recordares.
Esta é uma dança única;
O som que ouves
Perde-se na imensa atmosfera,
Retém-no só para ti...
De hoje em diante
As lágrimas transformar-se-ão
Num sorriso enigmático
Que ocultará o que de mais precioso
Em mim existe.
A minha essência
Deixou de ser um palco de variedades
Que todos pisam
Para mostrar os seus dotes artísticos;
Chegou o momento de subir ao palanque da vida
E despir-me das minhas verdades.
by: Adriana Leite
quarta-feira, fevereiro 22, 2006
Uma Pequena Reflexão
Há momentos nas nossas vidas em que vale a pena parar para reflectir.
Escutar as palavras de Amor que a nossa alma sussurra aos nossos ouvidos torna-se imperativo.
Sentirmo-nos em paz connosco próprios e com o mundo que nos circunda é uma missão difícil, mas acredito que cada um de nós consegue realizar se assim o desejar.
by: Adriana Leite
... by Трагедия
Há momentos nas nossas vidas em que vale a pena parar para reflectir.
Escutar as palavras de Amor que a nossa alma sussurra aos nossos ouvidos torna-se imperativo.
Sentirmo-nos em paz connosco próprios e com o mundo que nos circunda é uma missão difícil, mas acredito que cada um de nós consegue realizar se assim o desejar.
by: Adriana Leite
... by Трагедия
sábado, fevereiro 18, 2006
Anel de fogo
memoirs by Natalie Shau
Abraça-me,
Abraça-me como se o mundo
Fosse acabar amanhã,
Porque a minha vida sem ti
É como um corpo sem alma,
É uma criança abandonada
Suspensa por um choro aterrador
Que escuto
E não pára.
Agarra-me com força,
Não me deixes ir,
Levada pela onda gigante
De um mar irado
Onde me afogo
Numa tristeza sem fim,
Num tormento assombroso
E não te ouço dizer "sim"
Esperança que morre
Antes de nascer.
Dentro de mim
Há toda uma força que destrói
Arrasa... corrói...
Há uma paz que contesta
Um infortúnio
Perdido e esquecido na sorte,
Na sorte de te ter...
Mas há que esquecer
O que fui
O que sou
E seguir rumo norte.
Um novo começo desponta
Num anel de fogo
Que é o teu sol,
A luz dos meus sonhos.
by: Adriana Leite
memoirs by Natalie Shau
Abraça-me,
Abraça-me como se o mundo
Fosse acabar amanhã,
Porque a minha vida sem ti
É como um corpo sem alma,
É uma criança abandonada
Suspensa por um choro aterrador
Que escuto
E não pára.
Agarra-me com força,
Não me deixes ir,
Levada pela onda gigante
De um mar irado
Onde me afogo
Numa tristeza sem fim,
Num tormento assombroso
E não te ouço dizer "sim"
Esperança que morre
Antes de nascer.
Dentro de mim
Há toda uma força que destrói
Arrasa... corrói...
Há uma paz que contesta
Um infortúnio
Perdido e esquecido na sorte,
Na sorte de te ter...
Mas há que esquecer
O que fui
O que sou
E seguir rumo norte.
Um novo começo desponta
Num anel de fogo
Que é o teu sol,
A luz dos meus sonhos.
by: Adriana Leite
sexta-feira, fevereiro 17, 2006
Para Reflectir
Espalha a felicidade à tua volta - divide o "mal" pelas aldeias.
Toma nota da tua infelicidade num diário e guarda-o para o momento em que te sentires suficientemente forte para o confrontar.
O único falhanço está em não tentar mais.
Se o teu medo te torna infeliz, tenta fazer as coisas que temes - um temor conquistado é felicidade obtida.
(in "Mil Caminhos para a Felicidade" de David Baird )
Espalha a felicidade à tua volta - divide o "mal" pelas aldeias.
Toma nota da tua infelicidade num diário e guarda-o para o momento em que te sentires suficientemente forte para o confrontar.
O único falhanço está em não tentar mais.
Se o teu medo te torna infeliz, tenta fazer as coisas que temes - um temor conquistado é felicidade obtida.
(in "Mil Caminhos para a Felicidade" de David Baird )
Around the Stars by Kaushik Chatterjee
sábado, fevereiro 11, 2006
O Labirinto da dor
dreams By: ankit aggarwal
Copyright ©2006
A dor bateu
No fundo
Sem fundo
E mergulhou
No negro oceano
Da lágrima incolor.
A semente da razão
Germinou murcha
No terreno fértil
Da injustiça;
As tuas palavras
Cortaram,
Como lâminas,
A felicidade
De um só momento
Que se esvaiu em sangue
E morreu...
Não consegui estancar
A hemorragia.
A dor funde-se agora
No conformismo marado,
Num brilho baço...
E o sonho,
O sonho é tudo o que resta.
by: Adriana Leite
dreams By: ankit aggarwal
Copyright ©2006
A dor bateu
No fundo
Sem fundo
E mergulhou
No negro oceano
Da lágrima incolor.
A semente da razão
Germinou murcha
No terreno fértil
Da injustiça;
As tuas palavras
Cortaram,
Como lâminas,
A felicidade
De um só momento
Que se esvaiu em sangue
E morreu...
Não consegui estancar
A hemorragia.
A dor funde-se agora
No conformismo marado,
Num brilho baço...
E o sonho,
O sonho é tudo o que resta.
by: Adriana Leite
sexta-feira, fevereiro 10, 2006
Sorrio, Choro ... Choras, Sorris
mystère By: Claude Tenot
Copyright ©2005
Se hoje o meu sorriso
Chora a tua ausência,
As minhas lágrimas
Sorriem a uma vida
Recheada de desafios...
Enfrento os meus dias
Com algum receio
E uma força positiva
À mistura
Que me diz para não desistir,
Para seguir em frente.
Se ontem o meu coração
Era um projecto de vida em pedaços
Perdidos no nada,
Hoje renasce
E bate forte,
Muito forte por ti!
No teu sorriso
Seco as minhas lágrimas
E nas tuas lágrimas
Guardo a esperança
De te reencontrar um dia.
by: Adriana Leite
mystère By: Claude Tenot
Copyright ©2005
Se hoje o meu sorriso
Chora a tua ausência,
As minhas lágrimas
Sorriem a uma vida
Recheada de desafios...
Enfrento os meus dias
Com algum receio
E uma força positiva
À mistura
Que me diz para não desistir,
Para seguir em frente.
Se ontem o meu coração
Era um projecto de vida em pedaços
Perdidos no nada,
Hoje renasce
E bate forte,
Muito forte por ti!
No teu sorriso
Seco as minhas lágrimas
E nas tuas lágrimas
Guardo a esperança
De te reencontrar um dia.
by: Adriana Leite
domingo, fevereiro 05, 2006
"Million Dollar Baby"
Frankie Dunn (Clint Eastwood) foi agente e treinador de alguns dos melhores pugilistas, durante uma vida passada nos ringues de boxe.
A lição mais importante que ele ensinou aos seus pugilistas rege a sua própria vida: acima de tudo, proteger-se a si próprio. Vivendo uma separação dolorosa da sua filha, há muito que Frankie não deixa ninguém aproximar-se de si. O seu único amigo é Scrap (Morgan Freeman), um antigo pugilista que toma conta do seu ginásio.
É então que Maggie Fitzgerald (Hilary Swank) entra na sua vida.
Maggie nunca teve muito na vida, mas tem algo de que pouca gente se pode orgulhar: ela sabe o que quer e está disposta a tudo... só precisa é que alguém acredite nela. Esta relação é a ultima coisa que Frankie precisa. Se por vezes Maggie consegue levar Frankie ao desespero, juntos os dois descobrem que partilham um espírito comum que transcende a dor e as marcas do passado. Em breve ambos vão enfrentar uma batalha que lhes vai exigir mais coragem e espírito de sacrifício do que alguma vez conheceram na vida.
Vencedor de quatro Oscares da Academia, incluindo Melhor Filme, Melhor Realizador, Melhor Actriz e Melhor Actor Secundário, este é um filme que surpreendeu e produziu um profundo impacto em todo o mundo.
Realizador:
Clint Eastwood
Interpretes:
Clint Eastwood, Hilary Swank, Morgan Freeman, Jay Baruchel, Mike Colter, Lucia Rijker, Brian F. O'Byrne, Anthony Mackie, Margo Martindale, Riki Lindhome, Michael Pena, Benito Martinez, Bruce MacVittie.
Uma das películas mais belas e com uma grande densidade dramática que vi até hoje... Um filme a não perder. Disponível em DVD.
Frankie Dunn (Clint Eastwood) foi agente e treinador de alguns dos melhores pugilistas, durante uma vida passada nos ringues de boxe.
A lição mais importante que ele ensinou aos seus pugilistas rege a sua própria vida: acima de tudo, proteger-se a si próprio. Vivendo uma separação dolorosa da sua filha, há muito que Frankie não deixa ninguém aproximar-se de si. O seu único amigo é Scrap (Morgan Freeman), um antigo pugilista que toma conta do seu ginásio.
É então que Maggie Fitzgerald (Hilary Swank) entra na sua vida.
Maggie nunca teve muito na vida, mas tem algo de que pouca gente se pode orgulhar: ela sabe o que quer e está disposta a tudo... só precisa é que alguém acredite nela. Esta relação é a ultima coisa que Frankie precisa. Se por vezes Maggie consegue levar Frankie ao desespero, juntos os dois descobrem que partilham um espírito comum que transcende a dor e as marcas do passado. Em breve ambos vão enfrentar uma batalha que lhes vai exigir mais coragem e espírito de sacrifício do que alguma vez conheceram na vida.
Vencedor de quatro Oscares da Academia, incluindo Melhor Filme, Melhor Realizador, Melhor Actriz e Melhor Actor Secundário, este é um filme que surpreendeu e produziu um profundo impacto em todo o mundo.
Realizador:
Clint Eastwood
Interpretes:
Clint Eastwood, Hilary Swank, Morgan Freeman, Jay Baruchel, Mike Colter, Lucia Rijker, Brian F. O'Byrne, Anthony Mackie, Margo Martindale, Riki Lindhome, Michael Pena, Benito Martinez, Bruce MacVittie.
Uma das películas mais belas e com uma grande densidade dramática que vi até hoje... Um filme a não perder. Disponível em DVD.
sexta-feira, fevereiro 03, 2006
Sonho ou Realidade?
caught by death by Natalie Shau
Sensação estranha esta
De sonhar acordada
Num realismo onírico
Em que o sonho
Se confunde com a realidade.
by: Adriana Leite
caught by death by Natalie Shau
Sensação estranha esta
De sonhar acordada
Num realismo onírico
Em que o sonho
Se confunde com a realidade.
by: Adriana Leite
quarta-feira, fevereiro 01, 2006
Cordas
Jezebel is dead by Natalie Shau
Laços apertados
Passam a nós
Que se repetem
Num contorcionismo sádico
Sem piedade;
Cordas que atam
A um destino imutável,
Prendem incansáveis
O que há de mais precioso num ser:
A sua liberdade de decisão/acção.
Assim me sinto...
Atada
Presa
Imóvel
A infelicidade e a frustração
Tomam conta de mim
Como uma mãe devota
A uma filha desprezível...
Faço um esforço
Para não desatar o nó
Que trago na garganta
Travando as lágrimas
Há muito derramadas
Num rosto que não mais vejo.
A força é isto mesmo,
Um chorar para dentro
E esconder a amargura
Que nos molda a alma.
by: Adriana Leite
Jezebel is dead by Natalie Shau
Laços apertados
Passam a nós
Que se repetem
Num contorcionismo sádico
Sem piedade;
Cordas que atam
A um destino imutável,
Prendem incansáveis
O que há de mais precioso num ser:
A sua liberdade de decisão/acção.
Assim me sinto...
Atada
Presa
Imóvel
A infelicidade e a frustração
Tomam conta de mim
Como uma mãe devota
A uma filha desprezível...
Faço um esforço
Para não desatar o nó
Que trago na garganta
Travando as lágrimas
Há muito derramadas
Num rosto que não mais vejo.
A força é isto mesmo,
Um chorar para dentro
E esconder a amargura
Que nos molda a alma.
by: Adriana Leite