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quarta-feira, setembro 21, 2005

Sábias Palavras

"... A verdade é bela e, no entanto, simples: só nós próprios somos responsáveis pela nossa felicidade. Só nós controlamos os nossos sentimentos. Só nós podemos construir a nossa felicidade. Não há nada que o possa fazer por nós..."

(in "Uma Viagem Espiritual" de Billy Mills / Nicholas Sparks )



Tewet Tarn Golden Dawn by Barry Wakelin

segunda-feira, setembro 19, 2005

Meditação (2)

- A Jangada da Salvação


Quero que te sintas como se estivesses a flutuar de costas em água morna, sem receio. Olhando para o céu e para as nuvens, sentes-te em harmonia com Deus. No entanto, começas a sentir um ligeiro ardor nos olhos e as tuas costas começam a dar sinais de cansaço. Mas não tens bem a certeza de te quereres virar, porque não tens a certeza de saber nadar. Estás num dilema, tal e qual como na vida: continuar a flutuar ou arriscar virares-te?
O que acontece é que, de costas, não consegues ver para onde vais. As coisas estão fora de perspectiva, tal como tudo nesta vida. É francamente desoladora, esta visão singular que não nos mostra toda a verdade sobre o lugar onde estamos. Não há paisagem, não há ligação à terra. Na sua mente, o intelecto e a emoção estão em guerra, como sempre. É melhor boiar, ou não?
Não consegues relaxar. Haverá correntes rápidas mais à frente ou árvores ao longo da margem? É então que decides virar-te - não sabes o que podes fazer mais. E, de repente, consegues ver os dois lados da costa: as árvores em silhueta contra o céu, as rochas, os calmos refluxos da corrente e os veados na margem do rio.
Tudo parece vir ao teu encontro. Começas a afundar-te e, por isso, começas a nadar à cão desesperadamente. E percebes que, por mais cansativo que isso seja, é bem melhor que flutuar, que não ser nada. À medida que vais ficando mais cansado, ocorre-te uma súbita revelação: mesmo que te afundes, valeu a pena aperceberes-te de toda a beleza que te rodeia.
Quando parece não haver mais esperança, eis que uma jangada se aproxima de ti, como que empurrada por uma mão gigante. Estás tão exausto que quase choras de alívio no momento em que te agarras à jangada. Que maravilhosa sensação de segurança - que enorme alegria. Como sempre, estás só com o teu Deus. E no teu momento mais negro e de maior exaustão, eis que aparece uma jangada.
Esta jangada representa o que todos somos una para os outros. Mostra-nos, a nós que somos os seus passageiros, as diferentes perspectivas. Agarramo-nos à jangada quando damos as mãos e nos amamos uns aos outros, e quando cuidamos uns dos outros.

(in "Como Meditar" de Sylvia Browne)



Dare to dive by Kaushik Chatterjee

quinta-feira, setembro 15, 2005

Palavras Mudas

Ouvi dizer que o sol brilha,
Mas a chuva dos meus olhos
Emerge em relâmpagos
Que me ofuscam o olhar,
E me privam do brilho.
Ouvi dizer que o mar é calmo,
Mas a turbulência do meu "eu"
Pressagia fortes ondulações
Que cobrem a terra
E semeiam o terror...
Ouvi dizer que o mundo é redondo,
Mas caí num buraco profundo
E mais não faço do que caminhar
Em linhas rectas
Que me levam ao encontro
Da incerteza, do medo...
Ouvi dizer que estás longe,
Mas sinto-te perto,
Como se a barreira da intemporalidade
Se tivesse rompido por este frémito
Que é o meu soluçar indefeso
Em momentos de angústia...


Adriane Leite




Prayer by Massimo M

terça-feira, setembro 13, 2005

Meditação (1)

Grande parte do nosso processo de meditação é conseguida através dos sentidos. Muitas pessoas a quem se pediu para visualizar dizem não saber como fazê-lo, ou então dizem que tentaram fazê-lo mas sem qualquer êxito. Se conseguires recriar na tua mente o caminho que acabas de percorrer, então consegues visualizar. No entanto, raramente visualizamos a cores. Para tal são necessárias muitas horas de prática. Afinal estamos a ver de dentro, e não com os nossos olhos físicos.
Também podemos receber mensagens por infusão, um processo em que um pensamento emerge nas nossas mentes. Muitas vezes nos perguntamos de onde terá vindo. Explicando de uma forma simples, o que acontece é que, quando silenciamos o tagarelar constante das nossas mentes, abrimos os nossos canais a companheiros ocultos e dedicados que trilham o caminho das nossas vidas. O nosso companheiro mais constante é o nosso guia espiritual, que é o nosso mensageiro de Deus. Com prática, conseguimos encontrar o nosso guia através da meditação.
Basicamente, rezar significa fazer um pedido a Deus; meditar significa ouvir a resposta. Portanto, liberta a tua mente de qualquer noção preconcebida acerca do que deve esperar ou sentir. Utiliza o seguinte método de relaxamento como uma ferramenta que te prepara para as meditações, depois deixa que a beleza percorra a tua consciência.

O O O

Deixa-te envolver pela luz branca do espírito santo (ou de Deus, ou de quem representa para ti o poder supremo). Senta-te com os pés bem assentes no chão, as tuas costas confortavelmente apoiadas nas costas da cadeira. Desaperta qualquer peça de roupa justa. Pousa a tua mão sobre as tuas coxas, com as palmas viradas para cima (ajuda a receber melhor a graça divina. Respira fundo para iniciar a reacção de relaxamento. Depois, respira normalmente, como se fosses adormecer. Funda o teu intelecto com as tuas emoções.
Começa pelas pontas dos pés. Sente a descontracção subir até aos tornozelos, à barriga das pernas, aos joelhos e às coxas. Diz a ti próprio: Quero descontrair, quero subir ao longo do tronco do meu corpo e de cada um dos meus órgãos. E a cada inspiração, sinto chegar a energia, a cura e a força.
A paz e a tranquilidade estão ao teu alcance. Não se trata de uma fórmula complicada. É só subir até ao pescoço e depois descer ao longo dos ombros, braços, antebraços, mãos e pontas dos dedos. Percorre-se o rosto, a boca, o nariz e os olhos.
O processo de relaxamento também pode incluir uma ou mais luzes coloridas. Geralmente, estas luzes subam a partir das pontas dos pés e varrem todos os sinais de stress, ansiedade, medo ou qualquer outra negatividade. O verde é a cor da vida. Inicia sempre o teu regresso contando até três.
As possibilidades e os benefícios da meditação não têm limites, por isso descontrai-te e desfruta!

(in "Como Meditar" de Sylvia Browne)



Untitled by Christoph Fischer

sábado, setembro 10, 2005

Para Reflectir

Os nossos pequeninos barcos estão de partida para um oceano desconhecido...
E isso inspira-nos medo.
Porém, nós fazemos parte do enigma...
O mar está pleno de assombros, o céu resplandece de estrelas.
E nós estamos vivos, no meio de tudo isso.

(in "Sonhar! ter fé!" de Helen Exley)



Evening sky at Ile de Sein - Brittany. by Al Magnus

sábado, setembro 03, 2005

Começo, Meio e Fim

A vida tem sons que pra gente ouvir
Precisa entender que um amor de verdade
É feito canção, qualquer coisa assim
Que tem seu começo, seu meio e seu fim
A vida tem sons que pra gente ouvir
Precisa aprender a começar de novo
É como tocar o mesmo violão
E nele compor uma nova canção
Que fale de amor
Que faça chorar
Que toque mais forte esse meu coração

Ah! Coração
Se apronta pra recomeçar
Ah! Coração
Esquece esse medo de amar
De novo

Roupa Nova



Rose by Ian Jeanneret

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