quarta-feira, abril 21, 2004
Dia de chuva
Parece que a natureza se tornou cúmplice da minha dor particularmente no dia de hoje. O céu chora as lágrimas que são vertidas pelo meu coração ao recordar-te; dói saber que já cá não estás. O sol espreita por entre as nuvens negras e carregadas fazendo-me crer que algures estarás tu, mas escondido para que eu não te possa ver. Existirá tormento maior do que este?
À noite, na negrura dos meus sonhos, tu surges, dando-lhe luz e vida, vida esta que não encontro dentro de mim mesma; nestas viagens nocturnas tudo é dotado de um realismo impressionante... quererás tu dizer-me algo, ou apenas matar uma saudade que renasce todos os dias em mim?
A chuva parou entretanto, o sol mais uma vez dá, timidamente e a medo, sinal da sua frágil presença. Eu sei que o teu espírito vive mais do que o meu corpo moribundo!
by: Adriana Leite
Московская Октябрьская by Дмитрий Рубинштейн
Parece que a natureza se tornou cúmplice da minha dor particularmente no dia de hoje. O céu chora as lágrimas que são vertidas pelo meu coração ao recordar-te; dói saber que já cá não estás. O sol espreita por entre as nuvens negras e carregadas fazendo-me crer que algures estarás tu, mas escondido para que eu não te possa ver. Existirá tormento maior do que este?
À noite, na negrura dos meus sonhos, tu surges, dando-lhe luz e vida, vida esta que não encontro dentro de mim mesma; nestas viagens nocturnas tudo é dotado de um realismo impressionante... quererás tu dizer-me algo, ou apenas matar uma saudade que renasce todos os dias em mim?
A chuva parou entretanto, o sol mais uma vez dá, timidamente e a medo, sinal da sua frágil presença. Eu sei que o teu espírito vive mais do que o meu corpo moribundo!
by: Adriana Leite
Московская Октябрьская by Дмитрий Рубинштейн