segunda-feira, abril 12, 2004
É este o mundo em que vivemos?
Vivemos num mundo em que o egoísmo se assume cada vez mais como uma realidade deprimente e triste. Já ninguém se importa com ninguém, só temos verdadeiramente olhos para o nosso próprio umbigo. Que o diga um homem de cerca de 40 anos que morreu ao volante de um automóvel em consequência de um enfarte fulminante.
É verdade, morreu a olhar para um semáforo. O seu automóvel esteve parado cerca de duas horas com o motor a trabalhar frente ao sinal luminoso. Não houve uma única pessoa que se dignasse a averiguar o que se passava com este homem; em vez disso, ouviu-se um coro de buzinadelas, fizeram-se ultrapassagens, chamaram-se-lhe nomes. Ninguém se interrogou quanto ao facto do homem ter a cabeça pousada no encosto do banco, como se estivesse a dormir. Ninguém parou. Ninguém quis saber.
Foi uma mulher que estava numa paragem de autocarro que chamou a polícia, por não considerar normal o barulho que se fazia ouvir e por considerar estranha a atitude do condutor.
Esta triste e verídica história passou-se bem perto de mim, em Vila Nova de Gaia. Seria de bom alvitre repensarmos muitos aspectos relacionados com as nossas vidas, com a nossa forma de estar, de pensar e de sentir... porque este é definitivamente o mundo em que vivemos!
Vivemos num mundo em que o egoísmo se assume cada vez mais como uma realidade deprimente e triste. Já ninguém se importa com ninguém, só temos verdadeiramente olhos para o nosso próprio umbigo. Que o diga um homem de cerca de 40 anos que morreu ao volante de um automóvel em consequência de um enfarte fulminante.
É verdade, morreu a olhar para um semáforo. O seu automóvel esteve parado cerca de duas horas com o motor a trabalhar frente ao sinal luminoso. Não houve uma única pessoa que se dignasse a averiguar o que se passava com este homem; em vez disso, ouviu-se um coro de buzinadelas, fizeram-se ultrapassagens, chamaram-se-lhe nomes. Ninguém se interrogou quanto ao facto do homem ter a cabeça pousada no encosto do banco, como se estivesse a dormir. Ninguém parou. Ninguém quis saber.
Foi uma mulher que estava numa paragem de autocarro que chamou a polícia, por não considerar normal o barulho que se fazia ouvir e por considerar estranha a atitude do condutor.
Esta triste e verídica história passou-se bem perto de mim, em Vila Nova de Gaia. Seria de bom alvitre repensarmos muitos aspectos relacionados com as nossas vidas, com a nossa forma de estar, de pensar e de sentir... porque este é definitivamente o mundo em que vivemos!
by: Teresa