sábado, novembro 06, 2004
Vendedor de Castanhas
E porque o frio que se faz sentir lá fora é já uma realidade, deixo-vos com um soneto aconchegante de um poeta que já dispensa apresentações... Veio, sem sombra de dúvida, aquecer-me a alma neste magnífico mês de Novembro que é o meu mês de eleição. Votos de um excelente fim-de-semana para todos... :-)
Numa tarde chuvosa neste Porto
No Outono frio, ventoso e cinzento,
Um homem vende doses de calor
Em folhas de jornal velho embrulhadas.
No pedaço de papel o conforto
Do bom petisco assado no momento
P’la perícia antiga do vendedor
A preparar as castanhas assadas.
Diz-me velho vendedor de castanhas
Que já fazes parte deste cidade
Nos dias frios que só tu entendes,
Quanto é que é mesmo aquilo que tu ganhas
Com o meu sorrir de felicidade
Ao comer com prazer o que tu vendes?
João Natal
...... de Paulo Medeiros
E porque o frio que se faz sentir lá fora é já uma realidade, deixo-vos com um soneto aconchegante de um poeta que já dispensa apresentações... Veio, sem sombra de dúvida, aquecer-me a alma neste magnífico mês de Novembro que é o meu mês de eleição. Votos de um excelente fim-de-semana para todos... :-)
Numa tarde chuvosa neste Porto
No Outono frio, ventoso e cinzento,
Um homem vende doses de calor
Em folhas de jornal velho embrulhadas.
No pedaço de papel o conforto
Do bom petisco assado no momento
P’la perícia antiga do vendedor
A preparar as castanhas assadas.
Diz-me velho vendedor de castanhas
Que já fazes parte deste cidade
Nos dias frios que só tu entendes,
Quanto é que é mesmo aquilo que tu ganhas
Com o meu sorrir de felicidade
Ao comer com prazer o que tu vendes?
João Natal
...... de Paulo Medeiros
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