terça-feira, dezembro 14, 2004
Egoísmo
Somos seres egoístas por natureza. Fazemos das pequenas contrariedades da vida um verdadeiro "cavalo de batalha" e não nos lembramos que por esse mundo fora há quem esteja verdadeiramente a sofrer: crianças, adultos, velhos.
Hoje, quando cheguei a casa, liguei a televisão e enquanto jantava vi uma reportagem especial no telejornal da TVI. Ingeri os alimentos da minha refeição com angústia; o nó que se formava na garganta tornou-se cada vez mais apertado ao me aperceber como as insignificantes contrariedades do meu dia-a-dia só revelam uma extrema imaturidade, egoísmo e ingratidão para com Deus. A dita reportagem versava sobre a falta de assistência e condições médicas nos Açores para com pessoas que sofrem de cancro e de outras doenças graves, as quais têm de se deslocar ao Continente para receberem os devidos tratamentos. Focou a situação de algumas crianças. Tinham o olhar adulto e no rosto rugas de um "envelhecimento" precoce. Fiquei com os olhos rasos de água face à coragem daqueles seres tão especiais, porque, para além de enfrentarem uma doença grave e lutarem constantemente pela vida, estão longe dos seus entes queridos.
Acho que vale a pena reflectir sobre situações como estas e outras similares. Deitemos para trás das costas os aspectos triviais de nossas vidas e preocupemo-nos a sério com aquilo que valha realmente a pena e seja digno da nossa atenção. Para as crianças que deram o seu testemunho, deixo aqui um forte abraço, não de pena, mas antes de admiração profunda pela imensa coragem demonstrada e sentida.
by: Teresa
Somos seres egoístas por natureza. Fazemos das pequenas contrariedades da vida um verdadeiro "cavalo de batalha" e não nos lembramos que por esse mundo fora há quem esteja verdadeiramente a sofrer: crianças, adultos, velhos.
Hoje, quando cheguei a casa, liguei a televisão e enquanto jantava vi uma reportagem especial no telejornal da TVI. Ingeri os alimentos da minha refeição com angústia; o nó que se formava na garganta tornou-se cada vez mais apertado ao me aperceber como as insignificantes contrariedades do meu dia-a-dia só revelam uma extrema imaturidade, egoísmo e ingratidão para com Deus. A dita reportagem versava sobre a falta de assistência e condições médicas nos Açores para com pessoas que sofrem de cancro e de outras doenças graves, as quais têm de se deslocar ao Continente para receberem os devidos tratamentos. Focou a situação de algumas crianças. Tinham o olhar adulto e no rosto rugas de um "envelhecimento" precoce. Fiquei com os olhos rasos de água face à coragem daqueles seres tão especiais, porque, para além de enfrentarem uma doença grave e lutarem constantemente pela vida, estão longe dos seus entes queridos.
Acho que vale a pena reflectir sobre situações como estas e outras similares. Deitemos para trás das costas os aspectos triviais de nossas vidas e preocupemo-nos a sério com aquilo que valha realmente a pena e seja digno da nossa atenção. Para as crianças que deram o seu testemunho, deixo aqui um forte abraço, não de pena, mas antes de admiração profunda pela imensa coragem demonstrada e sentida.
by: Teresa
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