terça-feira, março 08, 2005
Dia Internacional da Mulher
Não é surpresa nenhuma que, num mundo predominantemente machista, muitos desconheçam o significado do dia 8 de Março. O importante é definitivamente o seu valor histórico e entende-lo como a comemoração de um dia em que as mulheres adquiriram o privilégio de serem lembradas e homenageadas, como se esse dia fosse um prémio de consolação para todas as lutas quotidianas e históricas contra a discriminação e diferenciação extremada que se deu ao longo dos séculos entre homens e mulheres.
Não é difícil concluir que ainda hoje a mulher é vista e diferenciada pelo seu carácter biológico, recebendo qualificações que a "coisificam" ou a animalizam de tal forma, que o seu peso na sociedade fica muito mais restrito e desconsiderado. Já ao nascerem, homens e mulheres, são preparados pelas instituições sociais (família, escola, igreja, meios de comunicação) para seguirem o "script" dos estereótipos criados com a intenção de manter imóvel a forma de organização política vigente e, principalmente, perpetuar o poder predominantemente masculino e opressor.
É preciso atentarmos para a indiferença com que o Ocidente trata a política do Taliban para com as mulheres afegãs, que sofrem torturas e discriminações diárias tão graves, por motivos que nos chocariam. Algumas mães preferem matar os seus rebentos para não passarem o mesmo sofrimento de não poderem refugiar-se nem em seu próprio corpo, por este ser um património da família. Isso só prova que o mundo ainda segue uma linha predominantemente machista e, será que em pleno séc. XXI é possível falar-se em emancipação?
Vale realmente a pena reflectir sobre isto...
Untitled by Yuri Bonder
Não é surpresa nenhuma que, num mundo predominantemente machista, muitos desconheçam o significado do dia 8 de Março. O importante é definitivamente o seu valor histórico e entende-lo como a comemoração de um dia em que as mulheres adquiriram o privilégio de serem lembradas e homenageadas, como se esse dia fosse um prémio de consolação para todas as lutas quotidianas e históricas contra a discriminação e diferenciação extremada que se deu ao longo dos séculos entre homens e mulheres.
Não é difícil concluir que ainda hoje a mulher é vista e diferenciada pelo seu carácter biológico, recebendo qualificações que a "coisificam" ou a animalizam de tal forma, que o seu peso na sociedade fica muito mais restrito e desconsiderado. Já ao nascerem, homens e mulheres, são preparados pelas instituições sociais (família, escola, igreja, meios de comunicação) para seguirem o "script" dos estereótipos criados com a intenção de manter imóvel a forma de organização política vigente e, principalmente, perpetuar o poder predominantemente masculino e opressor.
É preciso atentarmos para a indiferença com que o Ocidente trata a política do Taliban para com as mulheres afegãs, que sofrem torturas e discriminações diárias tão graves, por motivos que nos chocariam. Algumas mães preferem matar os seus rebentos para não passarem o mesmo sofrimento de não poderem refugiar-se nem em seu próprio corpo, por este ser um património da família. Isso só prova que o mundo ainda segue uma linha predominantemente machista e, será que em pleno séc. XXI é possível falar-se em emancipação?
Vale realmente a pena reflectir sobre isto...
Untitled by Yuri Bonder
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