terça-feira, maio 10, 2005
A Ignorância do Ser
Estou sentada algures
Entre o arco-íris
E o forte trovão
Que me avassala a alma
E me brinda com a calma
Da tua doçura...
Os pensamentos cor de carvão
Branqueiam os ideais da criatura,
Metade monstro
Metade bela,
Para quem a vida
Deixou de ser a salvação...
Prego o mundo à cruz
Numa revolta desmedida
Na esperança descabida
De encontrar a luz,
Essa energia que brota
Dos espinhos
Cravados na reminiscência
Daquilo que foi outrora
A minha eloquência...
Pura ignorância
É ser-se assim,
Coitadinho,
Na constante arrogância
Do tudo-ser,
Do tudo-sentir...
Adriane Leite
Tau by thorsten jankowski
Estou sentada algures
Entre o arco-íris
E o forte trovão
Que me avassala a alma
E me brinda com a calma
Da tua doçura...
Os pensamentos cor de carvão
Branqueiam os ideais da criatura,
Metade monstro
Metade bela,
Para quem a vida
Deixou de ser a salvação...
Prego o mundo à cruz
Numa revolta desmedida
Na esperança descabida
De encontrar a luz,
Essa energia que brota
Dos espinhos
Cravados na reminiscência
Daquilo que foi outrora
A minha eloquência...
Pura ignorância
É ser-se assim,
Coitadinho,
Na constante arrogância
Do tudo-ser,
Do tudo-sentir...
Adriane Leite
Tau by thorsten jankowski
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