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terça-feira, agosto 16, 2005
Estendo-te a Mão
Haverá dor maior
Do que aquela que sinto
Por te ver sofrer
Num sofrimento profundo
Que te deixa assim
Cabisbaixo e moribundo
Num gélido calor
Que derrete a esperança
E congela aquele teu olhar,
O teu olhar de criança?!
Não, não, eu não minto,
Afoguei a mentira
Num mar de lágrimas salgado;
Sobrevive em mim a verdade
Num mundo vil e malvado
Onde a ilusão que crio
É dócil e verdejante,
Onde me deleito e me regalo...
É este espaço físico
Que dá corpo a uma alma perdida
Por entre a loucura e o vazio
Que preenche os escassos
Metros que nos separam...
Dá-me a tua mão,
Sente-a como tua
E não a largues nunca!
Adriane Leite
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Make it Stop. by Sue Anna Joe
Haverá dor maior
Do que aquela que sinto
Por te ver sofrer
Num sofrimento profundo
Que te deixa assim
Cabisbaixo e moribundo
Num gélido calor
Que derrete a esperança
E congela aquele teu olhar,
O teu olhar de criança?!
Não, não, eu não minto,
Afoguei a mentira
Num mar de lágrimas salgado;
Sobrevive em mim a verdade
Num mundo vil e malvado
Onde a ilusão que crio
É dócil e verdejante,
Onde me deleito e me regalo...
É este espaço físico
Que dá corpo a uma alma perdida
Por entre a loucura e o vazio
Que preenche os escassos
Metros que nos separam...
Dá-me a tua mão,
Sente-a como tua
E não a largues nunca!
Adriane Leite
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