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quarta-feira, março 29, 2006

Eternidade Efémera



A mon Maitre aime. by Dasha Zaytseva


É tempo de recordar
O futuro do sonho,
Sonhar com um passado
A dor de te amar
Num inferno acordado.
Vivo num paraíso adormecido:
Belo, frágil, colorido.
O teu beijo, doce e inocente,
Torna a minha alma incandescente;
Creio no impossível
Da possibilidade aparente,
Mostro a faceta inatingível
De um eu transparente.
Corro na chuva fria
Em busca de um sol quente
Sentindo-me meio despida,
Amargurada... indiferente.
O tempo que se faz sentir lá fora
Faz lembrar lágrimas ao vento,
O lamento de quem aqui não mora,
Esta eternidade efémera que se evapora.


by: Adriana Leite

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