quinta-feira, março 02, 2006
"Munich"
Em Setembro de 1972, um ataque terrorista sem precedentes foi mostrado ao vivo para 900 milhões de telespectadores no mundo todo, tendo-se desdobrado numa nova terrível táctica de violência imprevisível. Decorria a segunda semana das Olimpíadas de Munique, na Alemanha Ocidental, tendo os jogos o nome de "Olimpíadas da Paz e da Alegria". De repente, sem aviso nenhum, um grupo extremista palestino conhecido como Setembro Negro invadiu a Vila Olímpica, matou dois membros da equipa olímpica israelita e manteve outros nove como reféns. A tensão foi crescendo e resultou num trágico massacre que terminou 21 horas mais tarde quando o jornalista Jim McKay pronunciou as terríveis palavras: - "Estão todos mortos".
Enquanto o terror de Munique era visto e sentido em todo o mundo, a secreta consequência do evento permaneceu desconhecida.
No centro dessa história está Avner, um jovem patriota israelita. Ainda de luto pelo massacre de Munique e enfurecido pela sua chocante selvajaria, Avner recebe de um oficial do Mossad uma missão secreta sem precedentes na história israelita: abandonar a mulher grávida do seu primeiro filho, assim como a sua identidade para caçar e matar os 11 homens acusados de planejarem os assassinatos em Munique. Apesar de sua juventude e inexperiência, Avner logo se torna o líder de uma equipa de quatro recrutas distintos, mas muito habilidosos.
De Geneva a Frankfurt, Roma, Paris, Chipre, Londres e Beirute, Avner e a sua equipa dão a volta ao mundo em total segredo, na pista de cada um dos nomes de uma lista bem guardada. Trabalhando fora dos preceitos da lei internacional, sem lar e sem família, a única ligação deles com a humanidade é a relação que desenvolvem uns com os outros. Mas também isso acaba por se desgastar à medida que se começam a questionar sobre alguns aspectos pertinentes: - "Quem é que estamos a matar exactamente? Isso pode ser justificado e acabará com o terrorismo?". Divididos entre o desejo de justiça e as dúvidas crescentes, a missão começa a perder o sentido nas almas de Avner e dos seus companheiros, retendo uma única certeza: quanto mais tempo permanecerem na caçada, mais correrão o risco de serem caçados.
(Vi este há cerca de dois meses atrás e devo dizer que me impressionou, não só pelo realismo que salta à vista - note-se que é baseado em factos reais - , mas também pela excelente prestação das personagens que dão corpo a esta história dramática que marca o início do terrorismo internacional)
Um filme a não perder, ainda em exibição nas salas de cinema.
Em Setembro de 1972, um ataque terrorista sem precedentes foi mostrado ao vivo para 900 milhões de telespectadores no mundo todo, tendo-se desdobrado numa nova terrível táctica de violência imprevisível. Decorria a segunda semana das Olimpíadas de Munique, na Alemanha Ocidental, tendo os jogos o nome de "Olimpíadas da Paz e da Alegria". De repente, sem aviso nenhum, um grupo extremista palestino conhecido como Setembro Negro invadiu a Vila Olímpica, matou dois membros da equipa olímpica israelita e manteve outros nove como reféns. A tensão foi crescendo e resultou num trágico massacre que terminou 21 horas mais tarde quando o jornalista Jim McKay pronunciou as terríveis palavras: - "Estão todos mortos".
Enquanto o terror de Munique era visto e sentido em todo o mundo, a secreta consequência do evento permaneceu desconhecida.
No centro dessa história está Avner, um jovem patriota israelita. Ainda de luto pelo massacre de Munique e enfurecido pela sua chocante selvajaria, Avner recebe de um oficial do Mossad uma missão secreta sem precedentes na história israelita: abandonar a mulher grávida do seu primeiro filho, assim como a sua identidade para caçar e matar os 11 homens acusados de planejarem os assassinatos em Munique. Apesar de sua juventude e inexperiência, Avner logo se torna o líder de uma equipa de quatro recrutas distintos, mas muito habilidosos.
De Geneva a Frankfurt, Roma, Paris, Chipre, Londres e Beirute, Avner e a sua equipa dão a volta ao mundo em total segredo, na pista de cada um dos nomes de uma lista bem guardada. Trabalhando fora dos preceitos da lei internacional, sem lar e sem família, a única ligação deles com a humanidade é a relação que desenvolvem uns com os outros. Mas também isso acaba por se desgastar à medida que se começam a questionar sobre alguns aspectos pertinentes: - "Quem é que estamos a matar exactamente? Isso pode ser justificado e acabará com o terrorismo?". Divididos entre o desejo de justiça e as dúvidas crescentes, a missão começa a perder o sentido nas almas de Avner e dos seus companheiros, retendo uma única certeza: quanto mais tempo permanecerem na caçada, mais correrão o risco de serem caçados.
(Vi este há cerca de dois meses atrás e devo dizer que me impressionou, não só pelo realismo que salta à vista - note-se que é baseado em factos reais - , mas também pela excelente prestação das personagens que dão corpo a esta história dramática que marca o início do terrorismo internacional)
Um filme a não perder, ainda em exibição nas salas de cinema.
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