sábado, agosto 30, 2008
Adeus meu Primo, adeus meu "Maninho"
As nuvens do cinzento céu choram a tua ausência. Em cada gota da chuva revejo o teu sorriso, o teu carinho e a tua humildade. Em cada raio de sol sentirei o teu terno abraço. Vou rever-te vezes sem fim, numa saudade que já me amarfanha o peito quando tu mal partiste. Recordarei sempre os nossos tempos de criança, as nossas traquinices, o quanto riamos... Sabes, foram tempos de uma felicidade imensa, fui tão feliz! Lembras-te de quando íamos de férias (eu, tu, o teu irmão, o meu pai e o teu padrinho)? Havia sempre peripécias engraçadas que nos faziam rir até doer a barriga e a garganta. Recordas-te da "caixa de bananas" ou do "casaco de peles" em Vigo? E de tantas outras situações que eu nunca irei esquecer... E sei que tu também não esquecerás! Tu e o Paulo foram e são os irmãos que eu não tive.
Perdoa-me as vezes que fui rude contigo... Ver-te ontem num caixão foi doloroso; não consigo entender o porquê de teres partido tão cedo, com apenas trinta anos, mas Deus terá os seus desígnios. Estou certa de que foste chamado para uma outra missão... Talvez outros seres tenham a necessidade de aprender o que todos nós aprendemos contigo nesta vida: deste-nos a todos uma lição de Amor incondicional. Ensinaste-nos que a felicidade está nos aspectos mais simples, como num sorriso, num abraço, num acto de carinho. Foste o ser humano mais puro, bondoso e humilde que conheci até hoje. Foi uma honra e um privilégio para mim te ter conhecido e contigo ter convivido quase vinte e oito anos.
Adeus meu irmão, até um dia. És agora uma alma livre, um ser de Luz fascinante e admirável, despido do teu corpo. Parte em Paz maninho, tudo se vai resolver. Nós tomamos conta da Cristina. Espero voltar a ver-te um dia, seja nessa dimensão onde agora te encontras, seja numa outra vida. Dá um abraço bem forte ao meu pai por mim.
Adeus Rui, adeus...
Da tua maninha
The Mother Earth's Peacemakers Group by loreto
As nuvens do cinzento céu choram a tua ausência. Em cada gota da chuva revejo o teu sorriso, o teu carinho e a tua humildade. Em cada raio de sol sentirei o teu terno abraço. Vou rever-te vezes sem fim, numa saudade que já me amarfanha o peito quando tu mal partiste. Recordarei sempre os nossos tempos de criança, as nossas traquinices, o quanto riamos... Sabes, foram tempos de uma felicidade imensa, fui tão feliz! Lembras-te de quando íamos de férias (eu, tu, o teu irmão, o meu pai e o teu padrinho)? Havia sempre peripécias engraçadas que nos faziam rir até doer a barriga e a garganta. Recordas-te da "caixa de bananas" ou do "casaco de peles" em Vigo? E de tantas outras situações que eu nunca irei esquecer... E sei que tu também não esquecerás! Tu e o Paulo foram e são os irmãos que eu não tive.
Perdoa-me as vezes que fui rude contigo... Ver-te ontem num caixão foi doloroso; não consigo entender o porquê de teres partido tão cedo, com apenas trinta anos, mas Deus terá os seus desígnios. Estou certa de que foste chamado para uma outra missão... Talvez outros seres tenham a necessidade de aprender o que todos nós aprendemos contigo nesta vida: deste-nos a todos uma lição de Amor incondicional. Ensinaste-nos que a felicidade está nos aspectos mais simples, como num sorriso, num abraço, num acto de carinho. Foste o ser humano mais puro, bondoso e humilde que conheci até hoje. Foi uma honra e um privilégio para mim te ter conhecido e contigo ter convivido quase vinte e oito anos.
Adeus meu irmão, até um dia. És agora uma alma livre, um ser de Luz fascinante e admirável, despido do teu corpo. Parte em Paz maninho, tudo se vai resolver. Nós tomamos conta da Cristina. Espero voltar a ver-te um dia, seja nessa dimensão onde agora te encontras, seja numa outra vida. Dá um abraço bem forte ao meu pai por mim.
Adeus Rui, adeus...
Da tua maninha
The Mother Earth's Peacemakers Group by loreto
Adagio For Strings - Samuel Barber
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