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O Código Da Vinci

No passado dia 5 do corrente mês adquiri um livro na Fnac do Gaia Shopping, que muito tem dado que falar: o "código Da Vinci", do best-seller norte-americano Dan Brown. Despertou-me o interesse na sua aquisição, sobretudo, a azáfama e inquietação que o romance tem provocado no seio do Vaticano (vai-se lá saber porquê!).
É um livro que acompanha as aventuras de um professor de Harvard e de uma criptóloga parisiense, que se encontram após o assassinato do conservador do museu do Louvre. Seguindo uma série de pistas deixadas de formas estratégicas, os dois, aos poucos, desvendam o que chamam de "a maior conspiração da história": que a Igreja Católica foi fundada sobre o segredo de que Jesus Cristo era um simples mortal (casado, e com filhos, com Maria Madalena) e que sua santidade foi aferida séculos após sua morte para justificar a própria existência da igreja.
Mais há mais. O romance refere ainda a existência de uma sociedade secreta (o Priorado de Sião) que detém o segredo do Santo Graal e sabe da sua localização, assim como caracteriza a própria Opus Dei de uma forma nada conveniente.
As vorazes vozes críticas já se fizeram sentir por parte da Igreja Católica que considera o livro falso e extremamente perigoso. Aliás, a Editora Vida lançou em Setembro último "A fraude do código Da Vinci", do teólogo Erwin Lutzer que contesta precisamente o conteúdo do Código Da Vinci de Dan Brown.
Apesar da grossura do romance em causa (536 páginas), já me encontro a ler o capítulo 46, leitura esta que me tem deliciado dada a veracidade dos documentos em que se baseou o autor ("Todas as descrições de obras de arte, edifícios, documentos e rituais secretos que aparecem neste romance são exactas"). Uma leitura a não perder!


by: Teresa